segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A Química dos Medicamentos

INTRODUÇÃO

A Química está presente em todos os âmbitos da nossa vida, seja em nossa casa, em grandes indústrias, em nosso alimento, cosméticos e assim por diante. Dessa forma, não poderia ser diferente com os medicamentos, a indústria farmacêutica está ligada diretamente a química na produção de remédios, seja na sua formulação, conservação e aplicação.

Conceitualmente, entende-se por medicamento toda preparação adequada à administração que contenha fármacos, isto é, possui princípio ativo, podendo, ainda, conter adjuvantes farmacêuticos ou veículos que idealmente não devem possuir atividade biológica. Deve-se fazer distinção entre medicamento e remédio, sendo o segundo considerado qualquer procedimento que vise à cura de um indivíduo. Portanto, pode-se considerar que todo medicamento é remédio, embora o contrário não seja necessariamente verdadeiro (LOPES; TOLEDO, 2001).

Desde o nascimento toda criança é um consumidor direto de medicamentos, que ajudam a prevenir doenças e o fortalecimento de seu organismo. Graças ao avanço da tecnologia na indústria farmacêutica a expectativa de vida das pessoas aumenta a cada ano como é observado no Gráfico 1, isso, não só devido à produção de medicamentos com o objetivo se trata de combater à resistência de bactérias, fungos, vírus, entre outros, mas também na descoberta de novos princípios ativos.

Gráfico 1: Expectativa de vida do brasileiro

TIPOS DE MEDICAMENTOS

Medicamento Fitoterápico
É o medicamento feito exclusivamente à base de plantas. 
Ex: Ginko Biloba, usada para combater problemas de circulação.

Medicamento Alopático
É o medicamento feito de substâncias processadas, ou seja, que já passaram por um processo de extração, purificação e síntese. 
Ex: a maioria dos medicamentos que estão à venda na farmácia, no formato de cápsulas, comprimido, suspensão.

Medicamento Homeopático
É o medicamento que segue a doutrina da cura pelo semelhante, ou seja, são substâncias capazes de causar sintomas de uma determinada doença no organismo sadio para que o sistema imunológico defenda a doença. É conhecida como dinamização (energização do medicamento). Sendo a homeopatia uma técnica mais natural, comparada à alopatia.
Ex: Buchinha paulista, usada para tratamento de sinusite. 

Medicamento Similar
É aquele que apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, em comparação ao medicamento de referência; podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. Esse é mais barato e a farmácia ao comprar um ganha da distribuidora outros dois medicamentos, sendo assim, representam lucro certo. 
Ex: Laboratório como Cimed, Geolab, Hipolabor, produzem esses medicamentos.

Medicamento Genérico
É o medicamento registrado pelo nome genérico ou químico da substância ativa que o compõe, mas que não possui os testes de biodisponibilidade. Esse passa apenas por testes de bioequivalência para comprovar que tem o mesmo comportamento no organismo e as mesmas características de qualidade do medicamento de referência ou de marca e é mais barato que o medicamento de referência.
Ex: Laboratórios como Medley, Ems, produzem a Amoxicilina. 

Medicamento de Referência
 
É um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país; sua eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente pela ANVISA e são medicamentos com mais de 40 anos no mercado. 
Ex: Laboratórios como Bayer e Ache produzem esses medicamentos.

Medicamento Manipulado
É o medicamento produzido em farmácias de manipulação ou hospitais com recursos para tal prática, seguindo prescrição médica de acordo com a necessidade individual de cada paciente.

QUÍMICA DE PRODUTOS NATURAIS

A Química de Produtos Naturais, como o nome sugere, estuda substâncias obtidas da natureza e está mais comumente relacionada com a Química das plantas (Fitoquímica). Estas substâncias são importantes porque muitas têm uso prático como, por exemplo, em Medicina. As plantas medicinais têm suas propriedades relacionadas aos compostos chamados princípios ativos, presentes nelas. O crescente uso de fitoterápicos justifica o estudo destas plantas.

                                         Figura 1: lustração da variedade de plantas medicinais
          Disponível emhttp://ecoadubo.blog.br/ecoblog/wp-content/uploads/2014/07/297986_246566912149026_1422262419_n.jpg


Insumo Farmacêutico ativo
Também denominado fármaco, ou simplesmente princípio ativo, é o componente farmacologicamente ativo destinado ao emprego em medicamento.

LINHAS

1. Isolamento e Identificação de Produtos Naturais
O isolamento dos compostos pode ser feito de várias maneiras. A mais comum envolve o uso de métodos cromatográficos. Inicialmente um extrato da planta é obtido através do uso de solventes orgânicos. Este extrato é, então, submetido à separação cromatográfica de seus componentes até obtenção dos compostos de interesse em forma pura. Uma vez isolados os compostos tem suas estruturas determinadas através de métodos instrumentais.

 2. Quantificação
Muitas plantas medicinais já têm seus princípios ativos conhecidos. Entretanto, como qualquer medicamento, é importante saber a concentração desses compostos na planta para que uma dosagem adequada possa ser utilizada pelo usuário. Esse é um problema importante em fitoterapia pois a maioria dos fitoterápicos não são padronizados, ou seja, a embalagem do produto não informa a concentração do princípio ativo. Por isso o efeito de um determinado fitoterápico pode variar de acordo com o fabricante. A quantificação dos princípios ativos de plantas pode ser feita de várias maneiras. Os métodos mais utilizados são os cromatográficos e, neste caso, duas técnicas são as mais utilizadas. Utilizamos a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) que é a mais indicada para os compostos não-voláteis.

 3. Transformação Química
Compostos orgânicos abundantes na natureza são regularmente utilizados como matéria-prima na indústria química e farmacêutica. Isto porque, em muitos casos, é economicamente desfavorável realizar a síntese dessas substâncias que podem ter estruturas muitos complexas. Além disso modificações químicas da substância original podem melhorar suas propriedades.

DOSAGEM DE MEDICAMENTO

No cálculo da dosagem medicamentos, vários aspectos devem ser levados em consideração. Primeiramente, o conhecimento técnico sobre o medicamento e seu mecanismo de ação é essencial para determinar qual a dose indicada a um paciente determinado, levando-se em consideração suas características físicas (peso e idade), e metabólicas.



REFERÊNCIAS

Medicamentos: Conceitos, usos e problemas advindos do uso. Disponível em: http://www.convibra.com.br/upload/paper/2012/55/2012_55_4105.pdf. Acessado em: 10/10/2016.

Principais tipos de medicamentos. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/61692/principais-tipos-de-medicamentos. Acessado em: 10/10/2016.

Química de Produtos Naturais. Diponível em:http://www.gpnb.ufpr.br/qpn.html. Acessado em: 10/10/2016.

Conceitos e Definições. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/conceitos-e-definicoes7. Acessado em: 10/10/2016.



sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A Química dos Agrotóxicos 


O que é agrotóxico?

Os agrotóxicos são produtos que podem ser de natureza biológica, física ou química. Eles são utilizados com a finalidade de exterminar pragas ou doenças que prejudicam o desenvolvimento da agricultura.


Um pouco da sua história

As pragas  interferem na vida das pessoas há milhares de anos, preocupando a sociedade. Há registros na Bíblia de que insetos e fungos devastaram plantações. Naquela época, as pragas eram consideradas castigo dos deuses em razão do comportamento do homem. Ao longo dos séculos, o homem sempre buscou meios de combater essas adversidades naturais, sendo que, muitas vezes, eram feitos  rituais  religiosos ou magias para combater as pragas. Estes produtos foram desenvolvidos durante a Primeira Guerra Mundial e extremamente utilizados na Segunda Guerra Mundial, como arma química. Após o término da guerra, estes passaram a ser usados como defensivo agrícola. O primeiro composto dessa classe, denominado DDT (diclorodifeniltricloroetano), foi fabricado em 1874 por Othomar Zeidler; contudo, foi apenas em 1939 que Paul Muller evidenciou suas propriedades inseticidas. A partir de então, o DDT era a principal arma no combate contra o mosquito disseminador da malária, até descobrir-se que ele, assim como todos os organoclorados, é um composto cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo.


Basicamente os chamados agrotóxicos podem ser divididos em  três grupos: inseticidas e herbicidas. No primeiro grupo estão três subgrupos grandes os organoclorados, os organofosforados e carbamatos e as piretrinas. Dentre os grupos que mais se destacam no grupo dos herbicidas estão clorofenois, Paraquat e dinitrofenóis. Muitos elementos químicos podem estar presentes nas formulações dos agrotóxicos, dentre eles: bromo (Br), carbono (C), cloro (Cl), enxofre (S), fósforo (P), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e oxigênio (O), e são os mais frequentemente encontrados, conferindo características específicas aos agrotóxicos.
Alguns desses grupos de agrotóxicos como os organoclorados já foram banidos de vários países,por que são absorvidos por via oral, respiratória e dérmica, e atingem o sistema nervoso central e periférico provocando câncer, alteração do funcionamento de glândulas e dos músculos do cérebro, alergias e problemas respiratórios.

Classe toxicológica e cor da faixa no rótulo de produto agrotóxico.Fonte: Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF).

Agrotóxicos versus saúde


Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os efeitos tóxicos dessas substâncias em classe I (extremamente perigosos) até a classe IV (muito pouco perigosos) por lei, todos os produtos agrotóxicos devem apresentar nos rótulos uma faixa colorida indicando sua classe toxicológica.Os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças como o câncer.Justamente por esses problemas que agricultores e consumidores devem ter cautela ao trata com agrotóxicos,no caso dos agricultores devem durantes a aplicação utilizar os EPI'S equipamentos de proteção individual para reduzir os riscos decorrentes da exposição ao produto e também se preocupar com o descarte correto de embalagens vazias de agrotóxicos, já o consumidor deve sempre antes do uso do alimentos lava-lo com água e um pouco de detergente e até deixar o alimento em solução bastante diluída de água e cloro,para assim remover esses agrotóxicos presentes nas cascas de frutas e verduras.


Referências Bibliográficas

MELDAU, Debora Carvalho; Infoescola, Agrotóxicos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/ecologia/agrotoxicos/ >. Acesso em 29 de Setembro de 2016.

WIKIPÉDIA, Agrotóxico. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Agrotoxico >. Acesso em 29 de Setembro de 2016.

Prevenção Online, Classificação dos Agrotóxicos e suas cores. Disponível em: <http://www.prevencaonline.net/2011/01/classificacao-das-agrotoxicos-e-suas.html>. Acesso em 29 de Setembro de 2016.









sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Química das Embalagens

Química das Embalagens

A necessidade de sobrevivência do homem primitivo o obrigou a criar as primeiras da humanidade. Embalagens sem beneficiamento, cascas de coco, conchas marinha, etc. Com o passar dos tempos surgiram tigelas de madeira, bolsas de pele, potes de barro, etc.
O empresário Sueco Ruben Rausing, desenvolveu a primeira embalagem cartonada lançada em Lund, Suécia, em novembro de 1952.
Em 1961, iniciou-se o uso comercial das embalagens longa vida.
No início de 1970, chegaram ao Brasil.
 As embalagens cartonadas são constituídas por multicamadas de papel (75%), plástico (20%) e alumínio (5%). Variam de tamanho, forma e maneira de abertura, as quais são escolhidas de acordo com o produto a ser envasado.
O papel oferece suporte mecânico e resistência a embalagem, além de receber a impressão dos rótulos.
O alumínio atua como uma barreira a entrada de luz e oxigênio. O plástico é útil para isolar o papel da umidade, impedindo o contato direto do alumínio com os alimentos e promover adesão entre outros materiais. As embalagens representa uma economia de energia elétrica enquanto fechadas, conserva os alimentos por períodos prolongados e são leves.
Devido as combinações de diferentes tipos de materiais, podem ser difíceis de reciclar.
Materiais recicláveis apresentam menor custo de produção do que as matérias-primas.
Em 2004, 22% das embalagens longa vida foram recicladas no país, os processos de reciclagem de papel, alumínio e plástico já estão bem estabelecidos. Vários pápeis podem ser fabricados para impressão, para escrever, etc. O polietileno (plástico), pode ser remodelado a partir de seu aquecimento para a produção de lonas e utensílios doméstico.
Em maio de 2005, foi inaugurada em Piracicaba, São Paulo, uma fábrica de reciclagem de embalagens longa vida, permitindo a separação total do alumínio e plástico que compõem a embalagem. O alumínio de alta pureza é totalmente recuperado.
No entanto, como a maior parte dessas embalagens ainda é depositada em aterros sanitários, cresce a cada dia o interesse de dar a elas um destino  apropriado.
Resultado de imagem para embalagens cartonadas para alimentos Resultado de imagem para embalagens cartonadas para alimentosprimeiraembalagemResultado de imagem para embalagens cartonadas para alimentos 
´https://www.youtube.com/watch?v=IZHJ-oGOeaw
´http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=tema.44
´http://www.pack.com.br/blog/index.php/tag/embalagem-cartonada/
´SANTOS, C.P., et al. Papel: como se fabrica? Química Nova na Escola, n. 14, p. 3, 2001
´http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc25/qs01.pdf
´

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A Química dos Protetores Solares.

Os raios solares são responsáveis por causar várias doenças, inclusive o câncer de pele. Isso ocorre a partir do que chamamos de Raios Ultravioleta (UV), um dos tipos de radiação solar que atinge a superfície terrestre. Entenda como essa radiação atinge o nosso corpo:

Figura 1 - Efeito dos raios UV nas camadas da pele.
Resultado de imagem para raios uva e uvb na pele


Raios UVA e UVB
Os raios UVA são os que penetram profundamente na pele. São intensos antes das 10h e depois das 16h. Apesar de parecerem menos ofensivos por proporcionarem um bronzeado mais bonito são os raios responsáveis pelo envelhecimento da pele (altera as fibras elásticas e colágenas) e o câncer de melanoma (um dos tumores mais graves, pois pode atingir qualquer órgão).
Os raios UVB atingem a pele superficialmente. A radiação UVB é a que confere a cor vermelha e provoca queimaduras de sol. Se intensifica normalmente algumas horas após a exposição solar. Por isso só vemos o "seu efeito" após o banho ou a noite. São responsáveis pelas lesões pré-câncer e câncer de pele não melanoma.

Por que devemos proteger a pele?
A exposição prolongada ao sol sem proteção pode ocasionar vermelhidão, descamação, queimaduras. Exposições frequentes sem proteção pode ocasionar câncer.

Como ocorre quimicamente a proteção com protetores solares?
Quando os raios atingem o corpo, encontram moléculas do produto que absorvem a energia do sol. A absorção agita as moléculas, que ficam em estado de excitação, voltando em seguida ao estado natural, o que faz com que a pele receba uma fração de energia solar menos agressiva e reflita o restante.
Como funcionam os protetores solares?

Entenda o que é o FPS do seu protetor
O Fator de Proteção Solar (FPS) mede, a partir da radiação UVB, quanto tempo uma pessoa poderá permanecer exposta ao sol, sem risco de queimaduras. Vamos supor que você tem a pele clara e que consegue permanecer sob o sol por 20 minutos sem protetores solares, se você usar um protetor com FPS 15, poderá agora permanecer por (20 x 15) 300 minutos ao sol, sem risco de queimaduras. Ao usar um protetor com FPS 50, estará protegido por 1.000 minutos, o que equivale a 16,67 horas. Pensando nisso, é possível concluir que essa pessoa não precisa de um protetor com FPS 50, pois mesmo se ela permanecer das 5h da manhã até as 18h da tarde (o que parece incomum) sob o sol, ainda lhe restará 3,67h de proteção. Considerando que os protetores solares, normalmente, aumentam de preço com o aumento do FPS, vale a pena checar qual sua real necessidade, a fim de economizar.

A diferença entre Filtros solares e Bloqueadores solares.
Filtro solar absorve os raios antes de penetrar na pele, age como a melanina e não interfere na produção de vitamina D (vitamina essencial para o corpo, produzida principalmente devido a exposição solar).
Bloqueador solar reflete e espalha os raios UV. 

Qual tipo de protetor é o mais indicado: Spray, creme ou gel?
Spray: prático, ideal para quem tem pele oleosa. Ponto negativo: não dura muito na pele e requer maior reaplicação.
Creme: ideal para quem tem pele seca ou envelhecida, pois proporciona maior hidratação.
Gel: não tem uma ampla faixa de proteção contra os raios UV devido a própria característica da textura.  Os produtos em gel tendem a ser menos gordurosos do que as formulações em creme, ideal para peles oleosas ou mistas.

Como é produzido o protetor solar?
São utilizados "filtros'', ou seja, compostos químicos que apresentam a capacidade de filtrar ou refletir a radiação UV, podendo ser classificados na indústria como orgânicos ou químicos e inorgânicos ou físicos. Normalmente, cada composto interfere num tipo de radiação, por exemplo, a avobenzona (orgânico) é um filtro da radiação UVA  e o óxido de zinco (inorgânico) da radiação UVB. Tais filtros são utilizados em conjunto com os chamados veículos (misturas de água e óleo, entre outras) a fim de obter o protetor solar. O FPS é determinado após a fabricação do protetor, com testes em humanos.

Tipos de protetor solar.
Os filtros solares têm como função impedir que os raios UVA e UVB façam mal à pele. Mas há duas formas de isso acontecer. Os protetores físicos ou inorgânicos, são compostos por minerais como óxido de zinco e ferro, que contêm substâncias refletoras ou dispersoras da luz (formam uma barreira e não são absorvidos pela pele). Esses são os mais indicados para grávidas e crianças. Já os químicos ou orgânicos possuem uma série de substâncias químicas que reagem com a pele e absorvem a radiação. Com isso, as moléculas do produto ficam agitadas, mas voltam depois ao estado natural, o que faz com que a pele receba uma fração de energia solar menos agressiva.

Compostos que podem fazer mal a pele.
Há uma grande controvérsia a respeito do protetor solar. Alguns pesquisadores informam que o uso de protetor solar está atrapalhando a produção de vitamina D, gerando uma série de patologias decorrentes da deficiência da mesma. Outros acreditam que uma espécie de filtro químico presente em alguns protetores está intensificando a produção de hormônios femininos, resultando no ganho de peso. O que pode-se afirmar é que alguns dos ingredientes que compõem o protetor solar fazem mal a saúde, a exemplo do PABA (ácido aminobenzóico), Oxibezona (Oxybenzone) e Retinil Palmitate. Esses são responsáveis por doenças como Dermatite, envelhecimento precoce da pele, efeitos cardiovasculares e até mesmo o câncer. 




Referências Bibliográficas

AQUINO, Celina. Qual é a Diferença entre Protetor e Bloqueador? Roupa com Proteção Solar Funciona? Esclareça 8 Dúvidas para não Errar. Diponível em:<http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/01/27/noticia_saudeplena,152037/qual-e-a-diferenca-entre-protetor-e-bloqueador-roupa-com-protecao-sol.shtml> Acesso em: 13 de nov. de 2016

CABRAL, Lorena Dias da Silva; PEREIRA, Samara de Oliveira; PARTATA, Anette Kelsei. Filtros Solares e Fotoprotetores mais Utilizados nas Formulações no Brasil. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.4, n.3, Pub.4, Julho 2011.

FLOR, Juliana; DAVOLOS, Marian Rosaly; CORREA, Marcos Antonio. Protetores Solares. Química Nova: São Paulo, 2007.

CASTRO, Claudia de Lima; VIP, 11 curiosidades que você não sabia sobre proteção solar. Disponível em: <http://vip.abril.com.br/11-curiosidades-que-voce-provavelmente-nao-sabia-sobre-protecao-solar/>. Acesso em 20 de setembro de 2016.

PIRES, Simone de Matos; Protetor Solar: Vilão ou Aliado?. Disponível em: <http://br.blastingnews.com/ciencia-saude/2015/02/protetor-solar-vilao-ou-aliado-00271177.html>. Acesso em 20 de setembro de 2016.

domingo, 18 de setembro de 2016

A química do efeito estufa


·        O que é efeito estufa?

Efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra, essencial para manter a temperatura do planeta em condições ideais para a sobrevivência dos seres vivos. Sem o efeito estufa natural, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies.
Nas últimas décadas, a polêmica sobre um possível aquecimento global do nosso planeta, decorrente de um aumento do efeito estufa, passou a fazer parte das preocupações da humanidade, com constante cobertura pela mídia.

Fonte: Google imagens aquecimento global.


·        Como surgiu o chamado efeito estufa? 

Este grave problema ambiental é uma resposta ao aumento do índice de gás carbônico (CO2) lançado na atmosfera. Este poluente é um produto da queima completa de combustíveis fósseis.

      A ação do homem e o aumento do efeito

O efeito estufa foi potencializado pela queima de combustíveis fósseis tem colaborado com o  aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas.


Fonte: Google imagens aquecimento global.



    Porque os Gases ficam retidos aumentando a temperatura?

 Por conta de serem gases denso (gases do efeito estufa) ficam retido na superfície terrestre, os chamados gases do efeito estufa ou gases estufa. Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície, não sendo libertado para o espaço.

       Como é gerado:

O aumento do efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.

 
 Fonte: Google imagens aquecimento Global
Problemas futuros:

# Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos;
# Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas;
# Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade;
# Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta.
# A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.

O que é o protocolo de Kyoto?

A preocupação com o efeito estufa é tão grande que 141 países assinaram um acordo internacional que visa diminuir a emissão de gás carbônico para a atmosfera. Este acordo foi chamado de “Protocolo de Kyoto” (cidade no Japão onde se concluiu o documento). 
Que entrou em vigor em fevereiro de 2005, diz que os países desenvolvidos (que fazem parte do acordo) se comprometem a reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

  ECO-92

#O efeito estufa e a emissão de poluentes recebeu destaque, originando a Convenção do Clima, reunindo em torno de 180 países.
# As reuniões anuais realizadas por este grupo denomina-se COP (Convenção das Partes). No ano de 1997, em Kyoto, no Japão, determinou-se a redução de poluentes em 5,2% entre os países industrializados, mas, devido à negativa de alguns países, essa determinação entrou em vigor apenas em 2002.
#Com a ratificação do protocolo por parte da Rússia, em 2005, houve significativa redução da emissão de gases entre os países signatários.

http://www.web.quimica/quimica-ambiental/efeito-estufa


·        Um aspecto importante ocorrido após o Protocolo de Kyoto

Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE). Por convenção, 1 tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono.








·        Referências
http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-ambiental/efeito-estufa
http://www.mma.gov.br/informma/item/195-efeito-estufa-e-aquecimento-global
http://camada-de-ozonio.info/efeito-estufa-e-aquecimento-global.html
http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A Química na Conservação dos Alimentos

     Os métodos de conservação surgiram desde a Antiguidade, quando os homens se alimentavam apenas com alimentos oriundos da natureza. Neste período havia uma necessidade de guardar os alimentos nas épocas de fartura para as épocas de escassez, para que não pudessem ficar sem se alimentar. No entanto, alguns alimentos em temperatura ambiente se degradavam ou eram contaminados, isso era percebido pelo seu cheiro e pela mudança na sua coloração que ao ser consumido muitas pessoas se sentiam mal, sendo assim, o alimento era impróprio para consumo. Daí surgiu a ideia de conservar esses alimentos. Mas o que é conservar? Para que serve? Bem, as principais causas dessa deterioração são: oxidação, fermentação e putrefação, a conservação serve para impedir essa deterioração, prolongando , assim, a vida útil dos alimentos.

Fonte: História da conservação dos alimentos. http://correiogourmand.com.br/info_01_cultura_gastronomica_01_12.htm


            Os homens não encontravam métodos que pudessem conservar os alimentos até descobrir a existência do fogo, perceberam que este poderia servir de várias utilidades, inclusive um dos métodos que conseguiram para prolongar a vida útil dos alimentos foi a defumação, os primeiros testes foram em carnes que se conseguiam através da caça, onde era colocada próximo ao fogo, para o calor absorver a umidade e assim conservar o alimento por mais tempo. Bem, o homem pensou “Se o fogo (calor) conserva, por que não o gelo (frio)?”, então, descobriram também que o gelo ajuda a manter o aspecto do alimento por muito tempo.

      Fonte: Quais são as fases da história da alimentação.http://alimentacaoforadolar.com.br/quais-sao-as-fases-da-historia-da-alimentacao/


Nos anos seguintes, n a Grécia Antiga Homero e Hesíodo utilizam a técnica da salga de carnes e peixes, onde o sal era o principal ingrediente para conservar os alimentos. Mas por que, o sal? Que propriedade ele possui que até nos tempos atuais ele é utilizado? Bem, o sal desidrata o alimento, ou seja, absorve a umidade, isto ocorre porque o sal possui uma propriedade higroscópica, possui a capacidade de absorver moléculas de água na superfície.

  Fonte:A história da carne de sol do Campo Maior. http://www.campomaioremfoco.com.br/ver_coluna/160/A-Historia-da-carne-de-sol-de-Campo-Maior

Em seguida, surgiu a pulverização, onde os gauleses da Armórica alimentavam-se com carne seca pulverizada, este método tinha o objetivo de matar todos os microrganismos que causavam a contaminação dos alimentos. Logo após, os povos da Ásia Menor ao tempo dos imperadores Cômado e Pertinax conservavam as carnes imersas na banha suína, e em seguida, foram surgindo outros métodos físicos, naturais e artificias que são utilizados até hoje para a conservação dos alimentos.

Fonte: Carne de porco na lata. Banha suína. http://cachoeiragirassol.com.br/receitas-carne-de-porco-na-lata/

         Métodos de conservação dos alimentos


                       Os métodos físicos podem ser: por calor, temos como exemplo a pasteurização na fabricação do leite e a defumação nas carnes; por frio temos como exemplo a refrigeração e congelação de carnes e peixes e a liofilização na fabricação de leite em pó; por secagem temos o sal utilizado até hoje ao colocar nas carnes que são expostas ao sol  ; por adição de elementos temos os aditivos e por ação de embalagens, temos as que permitem a temperatura e a iluminação ideal para determinados alimentos. 


Fonte: Como se fabrica leite em pó? Como funciona o atomizador?https://sabordavida21.blogspot.com.br/2016/01/como-se-fabrica-leite-em-po-como.html


      Aditivos

         Alguns ácidos desempenham uma função antimicrobiana como, por exemplo, o vinagre comercial, utilizado para fazer marinadas de carne.Os antioxidantes procuram manter os alimentos em boas condições de consumo por mais tempo, evitando a formação de "ranço", o cravo-da-índia é um antioxidante natural. Os corantes mudam ou intensificam a cor natural dos alimentos, para melhorar sua aparência e aceitação. Os aromatizantes realçam ou intensificam o sabor e o odor de alimentos, a canela é um aromatizante natural. Os acidulantes acentuam o sabor ácido dos alimentos, geralmente em bebidas. Os edulcorantes são substâncias de sabor doce que substituem os açúcares com o objetivo de diminuir o valor caloiro do alimento, são utilizados na fabricação de produtos light. 
Fonte: Conservação de alimentos por aditivos químicos.https://revivanutri.wordpress.com/2012/09/24/conservacao-de-alimentos-por-aditivos-quimicos/


Tecnologia na conservação dos alimentos

       Com o passar dos anos, surgiu a nanotecnologia que ganhou destaque na tecnologia de conservação de alimentos e teve como finalidade de fabricar embalagens com poder asséptico, bem como em membranas protetoras utilizadas na conservação de frutas e legumes e a encapsulação de nutrientes. Logo, concluiu-se que desde a Antiguidade a tecnologia provou que a conservação dos alimentos acompanhou e permitiu o desenvolvimento humano até os tempos atuais.

Fonte: Nanotecnologia na agricultura. http://cienciasnasredes.blogspot.com.br/2012/09/nanotecnologia-na-agricultura_19.html





Referências

            Conservação de alimentos. http://osconservantes.blogspot.com.br/2010/10/conservantes-         quimicos_04.html
            Conservação de alimentos. http://web.ccead.puc-               rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_conservacao_de_alimentos.pdf.
            Saiba os riscos da ingestão de formol. ZH Campo e lavoura. http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2013/05/saiba-os-riscos-da-ingestao-de-formol-4137165.html


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A Química dos Produtos Têxteis

Entende-se por Fibra Têxtil, todo elemento de origem química ou natural, constituído de macromoléculas lineares, que apresente alta proporção entre seu comprimento e diâmetro e cujas características de flexibilidade, suavidade e conforto ao uso, tornem tal elemento apto às aplicações têxteis.

A indústria têxtil tem como objetivo a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário, artigos têxteis para o lar e uso doméstico (roupa de cama e mesa, tapetes, cortinas etc.) ou em artigos para aplicações técnicas (produtos geotêxteis, airbags, cintos de segurança etc.). As fibras podem ser classificadas em Naturais (de origem: animal, vegetal ou mineral) ou não naturais (artificiais e sintéticas).


Classificação das fibras
FibrasTêxteis
Fibras
Naturais
Animais
Secreção glandular: Seda
Pêlos: Lã1
Pêlos: Alpaca2
, cabra ...
Figura 1: Classificação das fibras. Fonte: http://pt.slideshare.net/MarcelJeffersonGonalves/aula-terica-fibras-txteis-rm


O algodão 

Figura 2: Flor do algodão.

O algodão é uma fibra natural, de origem vegetal e, por não apresentar grandes exigências em relação ao clima ou ao solo, pode ser produzido em praticamente todos os continentes. No entanto, é uma planta de cultura delicada e muito sujeita a pragas. As principais vantagens comparativas do algodão em relação às fibras artificiais e sintéticas decorrem principalmente do conforto dos itens confeccionados, favoráveis aos países de clima quente, e também dos aspectos ecológicos, pois são biodegradáveis.



Cultivo e Preparação do Algodão

Aspectos Positivos da Indústria Têxtil

Temos como principal relevância a variação de tecidos, tais como:
- Anti-chamas.
- Anti-bacterianos.
- Absorção de água.
- Resistência em grande parte dos tecidos. 
-Tecidos com maior leveza e volume (para os casos de tapetes e carpetes) entre outros. 

Com a grande variedade de tecidos, estes podem ser utilizados em vestuário feminino, vestuário esportivo e forros, etc. Especialmente no caso do vestuário feminino é frequente a utilização de fios de viscose associados a fios de diferentes filamentos. Artigos têxteis são ainda amplamente empregados no lar, nas indústrias e equipamentos para proteção comum (EPC's) e individual (EPI's). 

Avanços científicos e tecnológicos estão presentes ativamente em nossas vidas, pois em 2008 foram criados protótipos de roupas geradoras de energia sustentável, que informam o nível de poluição e, até mesmo, as que são à prova de água, fogo e raios UV. 

A tecnologia têxtil.


Novas técnicas e materiais estão tornando possível a fabricação de tecidos de alta tecnologia com uma variedade de propriedades novas e úteis . Os seres humanos fabricam tecidos desde a aurora da civilização, mas pesquisadores de todo o mundo agora estão trabalhando em vários novos tecidos capazes de conter explosões, proteger astronautas, repelir bactérias e até manter edifícios em pé durante terremotos.  Esses novos tecidos também estão encontrando usos mais comuns, como ajudar a manter as pessoas em temperatura agradável no calor ou garantir que as roupas permaneçam limpas e cheirem a novas. Vejamos alguns exemplos: 

- A Otoko Kaoru é uma camisa masculina que, com microcápsulas de perfume, impede que qualquer cheiro desagradável se torne motivo de constrangimento. 

Figura 4: Camisa que evita odor desagradável.
Fonte: Yamaki

Para ter um diagnostico correto de estresse, por exemplo, basta usar as roupas criadas pelo projeto europeu Context. Feito em 2008, o projeto visa a utilização de um sensor flexível e resistente, capaz de detectar a tensão e o estresse em tempo real.

Figura 5: Material que mede o nível de tensão e estresse.
Fonte: Fraunhofer-Gesellschaft

Aspectos Negativos da Indústria Têxtil

A produção de tecidos gera vários impactos no ecossistema, tais como:
-Utilização de agrotóxicos no cultivo da matéria prima (no Brasil, o algodão)
- Alto teor de água utilizada no processo
- Emissão de gases poluentes com queima de óleo combustível e lenha.
- Resíduos sólidos e infiltração de água contaminada no solo
- Alto consumo de energia
Um dos fatores que interferem diretamente na qualidade de vida é o descarte de corantes e pigmentos na água, pois a superfície estará coberta com a cor, impedindo a fotossíntese (processo de captação da luz, que possibilita sua sobrevivência) de seres vivos aquáticos e ainda o uso da água para consumo humano.
Além dos corantes, outros dejetos são descartados o que dificulta, por exemplo, o tratamento.
É importante salientar que as indústrias são alvo da legislação nacional, embora o processo seja ineficiente em pequenos produtores.
Apesar da indústria contribuir com o Produto Interno Bruto (PIB), ela não gera vagas de emprego de modo considerável, uma vez que quase todo o processamento é mecânico.


Figura 3: Rio na China com águas vermelhas
Foto: 
Reprodução | Daily Mail





REFERÊNCIAS 
ALCÂNTARA, M.R. A Química do Processamento Têxtil, 1995. Instituto de Química-Universidade de São Paulo.
AZEVEDO, João. Poluição pela Indústria Têxtil. Mestrado em Gestão Ambiental e Ordenamento do Território 2009 | 2010. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgskAF/poluicao-industria-textil > Acesso: 20 de agosto de 2016 
GONÇALVES, Marcel Jefferson. Aula teórica Fibras têxteis. 2013. Disponível em <http://pt.slideshare.net/MarcelJeffersonGonalves/aula-terica-fibras-txteis-rm>. Acesso em: 21 ago. 2016.
GREGORIO, Eduardo Teixeira; PASSOS, Bárbara Carolina de Oliveira; PINTO, Jeisiane Rodrigues; SAMPAIO, Bianca de Castro. Transcrição de Impacto Ambiental Causado pela Indústria Têxtil, 2014. Disponível em:< https://prezi.com/134wyjcl6a93/impacto-ambiental-causado-pela-industria-textil/ >. Acesso: 20 de agosto de 2016
OLIVEIRA, Maria Helena. Principais Matérias-Primas Utilizadas na Indústria Têxtil 
SOUZA, Cláudio Roberto Lima de; ZAMORA, Patrício Peralta. DEGRADAÇÃO DE CORANTES REATIVOS PELO SISTEMA FERRO METÁLICO/PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO, 2005. Universidade Federal do Paraná- Paraná TECNOLOGIA na indústria têxtil: roupas auto-limpantes e que até evitam insônia! 2011. Disponível em <http://img1.olhardigital.uol.com.br/noticia/tecnologia_na_industria_textil/18322>. Acesso em: 22 de agosto de 2016.